Manter uma política de “equidistância pragmática” e trabalhar de maneira construtiva com os Estados Unidos e a China será um desafio para o Brasil. Mesmo que Pequim mostre abertura a essa abordagem, há pressões vindas de Washington que podem comprometer a neutralidade da política externa brasileira nas relações com as duas potências. Por outro lado, há sinergias entre o Brasil e a China que podem progredir, como a reforma do multilateralismo e as agendas de combate a mudanças climáticas e transição energética. Essas são algumas das conclusões do webinar promovido pelo Conselho Empresarial Brasil-China no dia 17 de fevereiro, com participação de Guilherme Casarões, Professor da FGV EAESP, e Igor Patrick, Correspondente do SCMP e Colunista da Folha de S. Paulo. O debate foi conduzido por Cláudia Trevisan, Diretora Executiva do CEBC.
