O ano de 2022 é um marco de transição no Brasil e na China. A eleição de Lula em uma sociedade altamente polarizada e a inédita reeleição de Xi Jinping para um terceiro mandato presidencial colocaram a agenda política dos dois países nos holofotes de analistas de todo o mundo. Como os dois chefes de Estado conduzirão as relações bilaterais é objeto de especulação, com muitas apostas na intensificação das trocas entre as duas economias. Esse otimismo esbarra nos desafios de um contexto internacional complexo, marcado pela pandemia de Covid-19, a guerra na Ucrânia, a desorganização das cadeias globais de valor e o acirramento das tensões geopolíticas entre Estados Unidos e China. Esta edição da Carta Brasil-China traz artigos inéditos que ajudam a ilustrar possíveis cenários para o futuro das relações bilaterais.
CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO
Transições no Brasil e na China
Embaixador Luiz Augusto de Castro Neves, Presidente do CEBC
China em 2023: mesmas prioridades, novas estratégias
Fabiana D’Atri, economista da Bradesco Asset e Diretora de Economia do CEBC
Brasil e China: a renovação da parceria estratégica em um mundo mais difícil
Por Maurício Santoro, professor do Departamento de Relações Internacionais da UERJ
Nova estratégia do Partido Comunista Chinês abre oportunidades para o Brasil nas áreas de sustentabilidade e tecnologia
Aline Tedeschi, professora na Universidade Normal de Hunan
Igor Patrick, colunista da Folha de São Paulo
Com ano ainda em curso, importações com origem na China batem recorde
Tulio Cariello, Diretor de Conteúdo e Pesquisa do CEBC